O folclore está em toda parte, na literatura oral, na chamada arte popular, nas cantigas e folguedos tradicionais,
e até em algumas figuras regionais, cuja singularidade de seus hábitos e
costumes o povo tornou imanentes à respectiva cultura popular,
inclusive, não raro, os próprios apelidos dessas figuras. Juju é um dessas figuras tão marcantes que não sai da memoria de quem alguma vez na vida encontrou com ele na feira livre. Juju foi um dos artistas de rua mais completo sem a pretensão de ser artista. Na minha memorias de infância na Rua Olegario Vale, convivia com essa figura fascinante, varias vezes mãe dava o almoço pra ele, e ele nos presenteava com
brinquedos que ele catava nas ruas. Lembro que meu primeiro carro de
lata foi ele quem mim deu, faltava as duas rodas da frente que ele
garantiu que ia arranja.
Era um espetaculo aquile homem colorido cheio de chicotes, correntes, arreios, bijus e penduricalhos empurrando uma carroça cheia de todo que era seu. Os sons das buzinas e cornetas anunciava sua entrada triunfal na feira, transformava o ambiente, crianças que tinham medo por acreditar no mito que ele carregava crianças, fugiam desesperadas por entre as bancas de feira, as que não tinham medo tentavam roubar objectos da sua carroça. Juju viaja do dramático a comedia com uma naturalidade que garantia a audiência de toda feira. Ele podia fazer um discurso longo reclamando dos moleques que tentavam roubar seus objectos atribuindo a responsabilidade aos pais que botava os filhos no mundo e não educava, mais no mesmo estante podia começar a canta uma musica e tira um objecto e ofertar a alguém que ele tivesse simpatia.
Sua carroça de quase dois metros era seu palco e também sua casa, era magnífico ver aquele cavaleiro andante descendo a rua, aproveitando a inclinação da mesma para pegar a Benguela ao som do toque de suas buzinas e cornetas e o alarido de suas canções meio incompreensíveis devido sua voz já cansada pela idade avançada.
Saudades desse tempo que o nosso maior medo era encontra com palhaço tão a frente do seu tempo, simplesmente encantador, fantástico, facinante e acima de tudo POÉTICO.
Era um espetaculo aquile homem colorido cheio de chicotes, correntes, arreios, bijus e penduricalhos empurrando uma carroça cheia de todo que era seu. Os sons das buzinas e cornetas anunciava sua entrada triunfal na feira, transformava o ambiente, crianças que tinham medo por acreditar no mito que ele carregava crianças, fugiam desesperadas por entre as bancas de feira, as que não tinham medo tentavam roubar objectos da sua carroça. Juju viaja do dramático a comedia com uma naturalidade que garantia a audiência de toda feira. Ele podia fazer um discurso longo reclamando dos moleques que tentavam roubar seus objectos atribuindo a responsabilidade aos pais que botava os filhos no mundo e não educava, mais no mesmo estante podia começar a canta uma musica e tira um objecto e ofertar a alguém que ele tivesse simpatia.
Sua carroça de quase dois metros era seu palco e também sua casa, era magnífico ver aquele cavaleiro andante descendo a rua, aproveitando a inclinação da mesma para pegar a Benguela ao som do toque de suas buzinas e cornetas e o alarido de suas canções meio incompreensíveis devido sua voz já cansada pela idade avançada.
Saudades desse tempo que o nosso maior medo era encontra com palhaço tão a frente do seu tempo, simplesmente encantador, fantástico, facinante e acima de tudo POÉTICO.
Caro Maguila, outros personagens precisam ser lembrados com o toque poético de sua escrita. Posso republicar esta postagem em meu blog? Abraços.
ResponderExcluirPode sim amigo fique a vontade. Abraço
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