Essa história quem contava era Mãe Antônia ou Coconhã, como
nós carinhosamente chamávamos Antônia Moreira, Parteira e mãe de criação de
minha Mãe.
Festa de Casamento de um afilhado dela, o candidato a prefeito
convidado para festa promete presentear os noivos com um bolo de casamento.
Termina o casamento na igreja e a irmã do noive aflita avisa o noivo que o bolo
não tinha chegado ainda na recepção, o comentário se espalhou entre os
convidados chegou nos ouvidos da boleira da cidade, que informou ao noivo que
já tinha um bolo pronto para um casamento no dia seguinte e poderia cede para
ele, o noivo feliz aceitou o bolo e todos foram para recepção. Tempo depois entra
o candidato a prefeito que ao saudar os noivos faz um discurso e começa
elogiando o bolo dizendo: “ Se fosse eu não conseguiria ter comprado tão bela
obra de arte. ” A irmã do noivo em vós alta: “ Cala boca fura bolo, não prometa o que você não pode cumprir, não atrapalhe o
casamento mais do que você já atrapalhou, sanfoneiro toque o fole que nesse ninguém
aqui vota mais. ”
Essa historinha sempre se repete das mais variadas formas e
maneiras no tempo de campanhas eleitorais. Os
fura bolos não têm a menor vergonha de prometer o que não pode ser comprido.
Nesta sexta-feira (12) o Movimento Artistas na Gestão Cultural se
deparou com uma dessas promessas fura
bolo. A Vereadora Mara Costa postou nas suas redes sociais um panfleto eletrônico
onde informava da solicitação de uma tela de cinema para o Centro Cultura de
Caicó. O que todos do movimento ficaram perguntado era o que fazer com a tela
que o Centro Cultural já tem? Que pouco foi usada porque o Centro ficou mais
tempo fechado do que aberto por falta de gestão e interesse do legislativo
caicoense que nunca se preocupou com aquele espaço. Ao receber críticas pela
falta de conhecimento a Vereadora retirou a postagem das redes sociais.
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