Sou
suspeito para falar, mais não posso silenciar diante da atividade e da contribuição de Custódio Jacinto durante os ótimos 11 anos, como Agente de
Cultura na casa de Cultura Popular de Caicó.
Ele não
foi um mero promotor de atividades, ele revelou-se um profissional que provém
da esfera pública, teve uma atuação como agente cultural público ou melhor dizendo, da sociedade civil.
Posso afirmar
sem medo de erra que o papel desempenhado por Custódio Jacinto foi de agente
cultural comunitário, ele se dedicou a insuflar energia na cultura potencial da agremiação na qual ele exerce sua ação. Melhor
dizendo, foi um profissional que estimulou, compartilhou e impulsionou as vivências da nossa comunidade
produtora de cultura e das pessoas que precisavam bebe dela.
Custódio
esteve sempre vinculado, com as iniciativas e procedimentos culturais de nossa
região do Seridó e da nossa Caicó, não somente como um gestor de práticas
culturais, mas como alguém que direciona sua percepção para a esfera sociocultural, atuando como mediador entre o âmbito público e os grupos
comunitários e isso ele fez como um maestro.
Ele foi
criativo, explorado, desrespeitado e as vezes ignorados pelos próprios artistas e pela gestão,
mais com uma dignidade de poder preparar criticamente um conjunto de pessoas.
Desta
forma com a mudanças de governo Custodio deixa o cargo de Agente de Cultura,
por achar que sua contribuição foi concluída.
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