A origem desta expressão vem dá má fama do porco, associada à falta
de higiene,
à sujeira e - inclusive - à impureza.
Segundo o professor Ari Riboldi, essa má fama
foi reforçada no período da escravidão,
quando nenhum dos escravos
queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas.
Nessa época havia uma crença de que o espírito do porco ficava no corpo de quem
o matava e o atormentava pelo resto de seus dias.
Diz-se de indivíduo
questionador; que provoca discórdia; é maldoso e se mete em confusão
constantemente etc. Entretanto este ditado popular está desvirtuado. Trata-se
na verdade da expressão clássica "espírito de corpo" esta já reduzida
da frase original "espírito de corporativismo" significando
leniência, favorecimento, atenuante re e por ai vai.
Em Caicó não é difícil identificar
os espíritos de porco, normalmente eles utilizam de práticas comuns, se
relaciona com o poder, utilizam dessa relação para exercer cargos que os
beneficiem, não fazem nada no exercício das atividades da função que estão
desempenhando, se sentem donos depois de algumas semanas no cargo conquistado,
na maioria das vezes não tem nem uma relação ou experiência com a atividade que
estão realizando. Quando sai usa das informações que juga ser exclusiva deles
para inviabilizar a gestão posterior e para esconder a sua atuação desastrosa.
Que um exemplo:
Segundo informa alguns
blogs da cidade de Caicó a Superintendência do IBAMA no Rio Grande do
Norte foi entregar oficialmente ao Patrimônio da União terreno sob sua
jurisdição em Caicó, mas teve uma “surpresa” ao saber que faltava um “pedaço”
da área em questão. Justamente o local onde está construído o Centro Cultural
de Caicó, no bairro Paraíba. O prédio foi inaugurado em outubro de 2002.
Em entrevista à Rádio
Rural de Caicó, a superintendente estadual da Secretária do Patrimônio da
União, Yeda Cunha, lembrou que o Centro Cultural foi construído “ilegalmente
sim, porque não foi solicitada a regularização do terreno pelo governo do
estado”.
“Tem que ser uma cessão
de uso, logicamente gratuita, tendo em vista a relevância cultural e ser um
órgão público. Essa área não foi solicitada até hoje, mas o Patrimônio da União
está disposto a buscar uma alternativa. E precisamos saber qual o projeto de
utilização da área, os objetivos e ter a finalidade muito clara”, disse Yeda.
“Contudo, essa área continua sendo de domínio da União e apenas cedida ao
governo do estado”, completou.
A notícia não é
novidade para nova gestão, toda classe artística tem conhecimento. A novidade é
a forma como ela vem a público, pois revela a falta de compromisso com aquele
espaço e a falta de gestão de quem foi diretor e não resolveu a questão, e
agora encopara o “espírito de porco” porque não pode mais mamar nas tetas do honorário
público em benefício próprio.
Para quem não
acompanhou todo o processo da construção do centro cultural essa notícia cai
como um escândalo. A matéria é sensacionalista, e só retrata o desconforto de
quem foi gestor do espaço em questão e que em vez de resolver, inclusive essa
situação, só utilizou do espaço para promoção pessoal.
A preocupação de todos
que passaram pela gestão do Centro Cultural é que agora pela primeira vez ele
vai desempenhar as atividades para qual ele tem como finalidade, isso incomoda,
é desconfortável.
Ainda haverá novas noticia
e factoides como essa está “notícia” que parece “verdade”, quando a verdade não
passa de mentira construída a partir do que é ideal para quem interessa.
O espírito de porco trata-se
de um estado emocional no qual a pessoa fala coisas desagradáveis sem levar em
consideração o politicamente correto. Alguém que é inconveniente e ácido nas
atitudes e palavras.