quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CENTRO CULTURAL É ENTREGUE PELA EMPRESA AO GOVERNO DO ESTADO.




A empresa que realizou a obra de reforma do Centro Cultural Adjunto Dias entregou as chaves hoje, recebeu a 10ª DIRED que terá a obrigação unicamente de garantir vigia para o prédio e a responsabilidade de chaveiro.

Pois é, ainda não foi dessa vez, muitas águas vão rola até que o Governo defina como pretende gerenciar aquele espaço.  O que há de concreto é uma proposta da Universidade Federal do Rio Grande do Norte através do Campus de Caicó, que manifestou o desejo de gerencia o espaço, a essa proposta acrescenta-se o desejo da Secretária Municipal de Educação e Cultura de Caicó, que se colocou como possível posseira e o convite da Universidade para Associação União do Sobrado Pe. Brito Guerra fazer parte também da parceria.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Incineração de lixo você sabe o que realmente é?

Em 90 dias serão resolvidas as pendências, que possibilitara às prefeituras o poder de fechar a parceria com a empresa EDBR, que é especializada na geração de energia, no aproveitamento do detrito gerado em cada cidade. “A instalação da Torre Azul vem tirar a preocupação dos prefeitos com questão dos resíduos sólidos, dentro do prazo de três meses após o fechamento do contrato. A BR Incorporadora vai aportar a tecnologia e os recursos”, disse o consultor Nazareno Neri.


Incineração  é a Solução?

Queimar já foi considerado o método mais eficiente de acabar com o lixo, entretanto, com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou drasticamente. A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente poluidor. Longe de fazer o lixo desaparecer, a incineração acaba gerando ainda mais resíduos tóxicos, e tornando-se uma ameaça para a saúde pública e o ambiente.


Em maio de 2001, o Brasil assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) que trata do combate aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), e que aponta a incineração de resíduos como uma das principais fontes geradoras destes poluentes. A Convenção recomenda que o uso de incineradores seja eliminado progressivamente.


Impactos da Incineração:
As emissões tóxicas, liberadas mesmo pelos incineradores mais modernos, são formadas por três tipos de poluentes perigosos para o ambiente e para a saúde humana: os metais pesados, os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas formadas durante o processo de incineração.


Nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia. Os metais pesados, como chumbo, cádmio, arsênio, mercúrio e cromo, não são destruídos durante a incineração, e são frequentemente liberados para o ambiente em formas até mais concentradas e perigosas do que no lixo original. Equipamentos de controle de poluição podem remover alguns desses metais das emissões, mas mesmo os mais modernos não eliminam com segurança todos eles.


No mais, os metais pesados não desaparecem, são transferidos para as cinzas ou para os filtros, que acabam posteriormente sendo aterrados. Outro aspecto traiçoeiro da incineração ocorre pela formação de produtos químicos durante o processo de combustão, que são totalmente novos e altamente tóxicos – as dioxinas e os furanos. Estes produtos são formados pela recombinação de fragmentos químicos de lixo parcialmente queimados nos fornos dos incineradores, e depositados nas chaminés e/ou nos dispositivos controladores de poluentes. Dioxinas e furanos são tidos como os produtos químicos mais tóxicos já conhecidos. As dioxinas são formadas quando materiais contendo cloro, como o PVC, são queimados. Outro problema muitas vezes ignorado é a alta toxicidade das cinzas resultantes do processo de incineração.

 A destinação final de forma segura e ambientalmente correta dessas cinzas é cara e problemática. Manejadas de forma inadequada, elas representam riscos para a saúde e o meio ambiente a curto e longo prazo. Alguns especialistas recomendam depositá-las em aterros equipados com um revestimento de plástico comum, como forma de prevenir lixiviações para o lençol freático. Mesmo assim, todos os revestimentos feitos em aterros podem eventualmente sofrer vazamentos.


Incineração: Danos à saúde humana e ao Meio Ambiente De forma geral, pesquisas científicas, e levantamentos comunitários e técnicos associam os impactos da incineração ao aumento das taxas de câncer, a doenças respiratórias, a anomalias reprodutivas (como má formação fetal), a danos neurológicos e a outros efeitos sobre a saúde — em casos de exposições a metais pesados, a organoclorados e a outros poluentes liberados por incineradores.

Em 1997, a IARC (Agência Internacional de Pesquisas do Câncer) classificou as dioxinas mais tóxicas como cancerígenas para os humanos. Uma vez emitidas no meio ambiente, essas substâncias podem viajar longas distâncias pelo ar e pelas correntes oceânicas, tornando-se uma contaminação global.

As dioxinas liberadas pelos incineradores também podem acumular-se em animais ruminantes e peixes, por meio da cadeia alimentar. São diversos os casos relatados mundialmente em que produtos como leite, ovos e carne continham níveis de dioxina acima dos permitidos legalmente.

Fonte: www.greenpeace.org.br

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quem foi que você escolheu? No seu plano de Governo era prioridade fechamento de escolas?



A Holanda fechou 8 presídios em 2012. A Suécia fechou recentemente 4 presídios. O mundo todo estava somente enchendo as cadeias, nos anos 90, nasce uma tendência contrária.  Em vários países o número de presos está diminuindo. As causas? Redução da criminalidade, o tema drogas com enfoque mais compreensivo, baixa reincidência, aplicação de mais penas alternativas, inclusive para pequenos roubos, para os furtos e lesões não graves etc.
Enquanto no Brasil estão aumentados os presos e discutem-se a construção de novos presídios. Por que vários países estão diminuindo os presos e as prisões, enquanto o Brasil fecha escola?

Não precisamos ir muito longe do lugar onde morramos para perceber essa realidade. Temos um presidio na entrada da nossa cidade como cartão postal, e o Estando fecha 3 das nossas escolas, segundo a 10ª Diretoria Regional de Ensino (DIRED), em Caicó, três escolas estaduais nem iniciarão o ano letivo de 2014: Joaquim Apolinar (Paraíba), Manoel Fernandes Jorge (Barra Nova) e Iracema Bezerra Trindade (João XXII). O motivo alegado é a falta de alunos.
Foto do governo itinerante.
Falta de alunos ou incompetência administrativa? Falta de investimentos na qualidade da educação estadual? Falta de educação continua sempre interrompida por longas greves realizadas pelos profissionais de educação na luta por uma educação publica de qualidade?

Além das escolas estaduais grupos escolares municipais são fechados pela falta de investimento na agricultura familiar e falta de incentivo para que o homem do campo permaneça na sua terra. Tudo isso acontece aqui na nossa velha Caicó. Acontece diante dos olhos dos nossos representantes silenciados pelo interesse nas próximas eleições.

Uma boa pista que se poderia sugerir para entender essa realidade, pode residir na cultura de nosso país: patriarcal ou alteralista. Um ponto relevante consiste em examinar o quanto o nosso país levara de tempo para um distanciamento do arquétipo do Pai (patriarcal) para fazer preponderar o arquétipo da alteridade. Ou seja, quanto tempo chegará a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende do outro. Quando chegaremos a compreender que a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro, que em uma visão ampla se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo.

O que assusta é o silêncio da sociedade, dos pais, dos profissionais da educação e as instituições que os representam, dos movimentos sociais que reivindicam uma faculdade federal para o Seridó. E o mais assustador é a falta de representatividade de nossa cidade, definitivamente elegemos representantes que só defendem seus interesses próprios.
È preciso compreender que o progresso econômico sustentável depende  prática cooperativa. Nenhuma sociedade é rica plenamente se grande parcela da sua população está mergulhada na miséria e na pobreza. Não é possível compreender também uma sociedade sem educação.
Enquanto se inaugura estádios de futebol e constroem presídios se fecha escola em todo o pais. Na nossa cidade foram três de uma só vez.
Por que se fecha escolas?
Quem foi que você escolheu para fecha-las?

Catadores discutem novas estrategias para fortalecer a Coleta Seletiva em Caicó




Em Caicó, a coleta seletiva é realizada por meio da Associação de catadores (ASCAMARCA). A coleta consiste no recolhimento de resíduos recicláveis (plástico, papel, vidro, metal, etc) e outros poluentes de difícil decomposição, como lixo eletrônico, etc. Os resíduos recicláveis coletados na coleta seletiva já não cabem no galpão da associação, Os catadores vêm diariamente criando estratégias para recepcionar a demanda de material recolhido. A comunidade dos bairros Paraíba e Centro, onde a coleta seletiva foi implantada, apoia e contribui separando os recicláveis e doando para a associação.
Por iniciativa própria de moradores de outros bairros a coleta seletiva vem sendo ampliada, como estratégias populares estão disponibilizando espaços em sua residências como ponto de entrega Voluntaria para recepcionar os recicláveis e doarem a associação de catadores.

Diante dessa realidade a ASCAMARCA realiza sua assembleia eletiva da nova diretoria, nesta sexta-feira (24) às 17hs no Galpão da associação, como pauta a assembleia ainda tratara do ingresso de novos associados, discussão da ampliação da coleta seletiva para novos bairros e ainda será discutida a capacitação dos novos associados e os PEVs (ponto de entrega voluntária) como estratégias para fortalecimentos.
Fonte: caritascaico.blogspot.com.br.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SAÚDE MENTAL EM CAICÓ DE VOLTA AO COMEÇO.





Hoje, ninguém sabe, talvez nem queira saber, e a chamada “grande imprensa” não tem o menor interesse em informar sobre o que acontece em saúde mental em Caicó. Sim, por que nenhum órgão de imprensa os informa, por exemplo, que o CAPS III esta de recesso desde o natal? Que usuários do CAPS III estão sendo internados no Hospital Psiquiátrico João Machado por seus familiares, pela falta de acolhimento no CAPS III e na rede, pois outros serviços como CRAS também deram férias coletivas aos profissionais ( ontem (17) só uma ASG e uma psicóloga estava atendendo) e as unidades de saúde não são matriciadas pela equipe do CAPS para garantir o acompanhamento dos usuários que estão de alta do serviço especializado em saúde mental – CAPS III. Por que há um silêncio total sobre essa realidade. Será preciso acontecer os horrores do passado para que os holofotes se voltem para essa realidade? Pois bem, no ritmo que vai não demora muito. Lamento muito pelo meu amigo, que a mais de 8 anos não era interno em hospital psiquiátrico (leitores por uma questão de privacidade não mencionarem o nome) e que hoje se encontra no João Machado, distante da sua família, quando na sua cidade tem um serviço especializado que não dá mais respostas.