Foto: Movimento artista na gestão cultural |
Depois de várias
administrações indicadas por políticos e que trataram de reduzir a gestão do Centro
Cultural Adjuto Dias, como a mera função de agenda pauta e cobra-las. Os artistas de
Caicó entenderam que chegara a hora de defender a participação de artistas na
gestão cultural. O movimento artistas na gestão cultural é popular e contra o
elitismo predominante nas negociatas politiqueiras que visão apoio político e
financeiros na busca de uma elite que luta para se manter a todo custo no
poder.
Com a nova
situação da política Cultural, os artistas focam a defesa da produção e sua gestão vinda
diretamente do povo que faz a arte, sua vivencia e diversidade, poderia
afirmar-se em seu valor de face, sem precisar passar pelos julgamentos de valor
de uma pequena elite que ainda vive com a cabeça no coronelismo e no Coral eleitoral.
O atual o governo nos fez sonhar com uma gestão com capacidade técnica no seu discurso
de campanha e que parecia que a hora de uma gestão feita com quem era ramo
chegara.
Os artistas de
Caicó representantes do gosto popular, defendem a riqueza da expressão de sua
produção, e que ela possa ser contemplada com uma gestão democrática através do
acesso as política públicas de cultura e tal como na política, era hora de o
povo fazer ouvir suas reivindicações.
Essa história
vale ao menos para mostrar quão inconsequente está sendo O Governo do Estando,
na demora em atender os artistas, porque tem a necessidade de se alto promover
através dos elogios de blogueiros e políticos da Região do Seridó, para tanto
usa a gestão dos espaços de cultura como moeda de troca mantendo estagnada a
produção cultural do estado.
O problema do
vazio da cultura em Caicó e no Seridó é desse mensalão de cargos, das
negociatas de apoio financeiros para campanhas políticas. Temos claro e
avaliamos que a qualidade das produções artísticas necessitam de qualidade na
gestão cultural. Será sempre possível encontrar grandes artistas produzindo em
qualquer momento da história do RN. É fato, porém, que a cultura do nosso
estado há tempos não consegue criar continuidades, sequências de trabalhos que
fazem a linguagem artística avançar e que fornecem aos novos artistas um
horizonte de exploração.
Esse comportamento
do atual governo do RN é a prova de que mais uma vez figuras imbuídas de
profundo “elitismo cultural” desconheciam a riqueza subterrânea da cultura
popular do Estado. Esses veem todo debate cultural sob as lentes de uma luta de
classe simplória. Para eles, por exemplo, o simples uso do conceito de “Gestão cultural”
seja um sintagma que não faz sentido algum. Algo que tem valor apenas
estratégico. Portanto, depender do contexto, ele designa fenômenos
completamente diferentes. Como se a geografia fosse elevada à condição maior de
valoração da produção estética, foca no mapa o curral de eleitores. Alguém
deveria lembrar que só faz arte quem sabe tirar os pés do chão, sai do ar
condicionado e parar de olhar o mapa do estado.
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