terça-feira, 10 de março de 2015

O Governo do estado é uma tartaruga para atender as reivindicações dos artistas de Caicó



Foto: Movimento artista na gestão cultural

Depois de várias administrações indicadas por políticos e que trataram de reduzir a gestão do Centro Cultural Adjuto Dias, como a mera função de agenda pauta e cobra-las. Os artistas de Caicó entenderam que chegara a hora de defender a participação de artistas na gestão cultural. O movimento artistas na gestão cultural é popular e contra o elitismo predominante nas negociatas politiqueiras que visão apoio político e financeiros na busca de uma elite que luta para se manter a todo custo no poder.

Com a nova situação da política Cultural, os artistas focam a defesa da produção e sua gestão vinda diretamente do povo que faz a arte, sua vivencia e diversidade, poderia afirmar-se em seu valor de face, sem precisar passar pelos julgamentos de valor de uma pequena elite que ainda vive com a cabeça no coronelismo e no Coral eleitoral. O atual o governo nos fez sonhar com uma gestão com capacidade técnica no seu discurso de campanha e que parecia que a hora de uma gestão feita com quem era ramo chegara.

Os artistas de Caicó representantes do gosto popular, defendem a riqueza da expressão de sua produção, e que ela possa ser contemplada com uma gestão democrática através do acesso as política públicas de cultura e tal como na política, era hora de o povo fazer ouvir suas reivindicações.

Essa história vale ao menos para mostrar quão inconsequente está sendo O Governo do Estando, na demora em atender os artistas, porque tem a necessidade de se alto promover através dos elogios de blogueiros e políticos da Região do Seridó, para tanto usa a gestão dos espaços de cultura como moeda de troca mantendo estagnada a produção cultural do estado.

O problema do vazio da cultura em Caicó e no Seridó é desse mensalão de cargos, das negociatas de apoio financeiros para campanhas políticas. Temos claro e avaliamos que a qualidade das produções artísticas necessitam de qualidade na gestão cultural. Será sempre possível encontrar grandes artistas produzindo em qualquer momento da história do RN. É fato, porém, que a cultura do nosso estado há tempos não consegue criar continuidades, sequências de trabalhos que fazem a linguagem artística avançar e que fornecem aos novos artistas um horizonte de exploração.

Esse comportamento do atual governo do RN é a prova de que mais uma vez figuras imbuídas de profundo “elitismo cultural” desconheciam a riqueza subterrânea da cultura popular do Estado. Esses veem todo debate cultural sob as lentes de uma luta de classe simplória. Para eles, por exemplo, o simples uso do conceito de “Gestão cultural” seja um sintagma que não faz sentido algum. Algo que tem valor apenas estratégico. Portanto, depender do contexto, ele designa fenômenos completamente diferentes. Como se a geografia fosse elevada à condição maior de valoração da produção estética, foca no mapa o curral de eleitores. Alguém deveria lembrar que só faz arte quem sabe tirar os pés do chão, sai do ar condicionado e parar de olhar o mapa do estado.




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