quinta-feira, 26 de março de 2015

A casa de cultura popular moeda de troca



Chargeonlaine.com

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".Ayn Rand.

Esse é o recado do Governo de Robinson Faria para os artista do RN, vocês não são prioridade no meu governo, e o pior, diz na pratica, suas nomeações para agentes de cultura estão a quilômetros de distância do seu discurso de campanha, que afirmava fazer uma gestão técnica no seu governo. Tem casa de cultura que o agente é um cabelereiro, noutra irmã do vereado, socialite, colunista social, blogueiro e por ai vai o corpo técnico da cultura do RN.

Em Caicó não é diferente, quem sempre produziu e produz foi preterido pelos apadrinhado dos políticos, por pessoas que ao logo da vida viveram de cargos comissionados, foram nomeados para continuarem fazendo o que sempre fizeram, trabalhar como cabo eleitoral, fazer campanha política e eleger aquele que lhe garantiu o cargo. O que a casa de cultura foi até hoje, foi construído com muita luta, evitamos durante todos os 11 anos de sua criação que ela se tornar-se uma moeda de troca seja de quem force.

A produção cultural de qualidade que oportunizou a formação de vários artistas fala por se só, uma produção cultural que está sendo desrespeitada em toda sua construção histórica por todos que apoiam essa vergonha.

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