domingo, 3 de dezembro de 2017

Sem vida orgânica e com postura e discurso governamental assim caminha artistas na gestão cultural.


A realização VII Mostrate na frente do Centro Cultural depois do termino da obra de reforma, demostra o quanto o movimento na gestão cultural transformou-se no cargo comissionado do governo, submisso e sem uma postura política independente para o planejamento e ocupação do espaço a que se propôs gerenciar.
Um movimento popular que foi para rua e envolveu instituições, sindicatos, igrejas, artistas e a população, assumi o comportamento de fica na espera pela reinauguração de um governador, que nesse momento está desgastado  e sem coragem de enfrentar a população pois sabe que vai ter manifestação popular e que vai ser constrangido  publicamente, demostra o quanto os artistas de Caicó estão acomodados e que apesar da conquista da gestão cultural precisa demostra seu protagonismo, constar o nome da gestão dos artistas no panfleto do VII Mostrate, apesar do movimento não existe mais, pois sua última reunião foi 2015 registrada na foto a baixo e já não contava com todos os representantes nós leva a esses questionamentos.


O Mostrate foi um sucesso, pela qualidade dos artistas e das suas produções, os lançamentos dos livros dos poetas e produção dos poetas populares de nossa cidade arregala o peito de quem pode prestigiar o evento.
Mais como artista que vem participando das discussões e propondo por vários caminhos essa reflexão, acredito que o Mostrate, deveria ter sido o momento de reabertura daquele espaço, com toda pompa e circunstância que é essa amostra de arte e pelo o que ela tem representado para cultura de nossa cidade nos últimos sete anos. Perdeu-se a oportunidade da ousadia da arte de transgredir e abrir as cortinas do centro cultural devolvendo aquele espaço para população Caicoense. Desculpe os acomodados de plantão ou levantamos a bandeira ou depois dessa caminhada toda terremos de resto um terreiro das artes e cargo comissionado para chamar de seu, junto a Fundação José Augusto com uma equipe acostumada ao birô e ao ar condicionado, em um governo no qual a cultura está distante de ser alternativa de transformação e construção de uma sociedade com respeito a sua produção cultural.

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