segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O que se precisa para apagar a memória histórica de um povo?


Foto: Bar do Fereirinha
Com surpresa, sentimento de choque e até com profunda indignação foi recebida a notícia da Lei que dá um novo nome ao correto da Praça da Liberdade em Caicó, além do nome é a fora da homenagem, um monumento de uma burra. Foram públicas, de imediato, diversas declarações de repúdio. A própria família do homenageado questionou.

A Praça da Liberdade, deveria ser um monumento a liberdade, defesa da memória, resistência e luta dos que lutaram contra a escravidão em nosso município – que teve desde logo, como aliás se esperava, um largo acolhimento e assim prossegue, procurando expressar a convicta e sentida oposição a esta intenção de esconde o nome que tem e não é esquecido, pois ali eram lidas as cartas de alforria de cada irmão negro liberto da escravidão.

Infelizmente elegemos para nossa câmara de vereadores figuras incapazes de respeitar a memória histórica do município e ao mesmo tempo preservar o que é memória da luta e da resistência, um lugar que é sentido e reconhecido pelo povo caicoense, que em vez de mudar de nome deveria ser transformando em património histórico municipal e com monumento a liberdade.

É preciso que a nova câmara de vereadores e novo prefeito tenham a coragem de corrigi essa aberração histórica.

O Município não se pode alhear de contribuir para a preservação dessa memória, desse património. É uma obrigação ética de todos, e também obrigação com a memória histórica de todo poder democrático.

Burra Cega merece a sua homenagem, mais num lugar que respeite a sua memória e que depois não seja mudada por uma nova geração de analfabeto culturais. É preciso criar uma lei que proíba esse descaso com a história e a memória do povo, sem consulta pública e com a arrogância de quem chegou ao legislativo.

A luta do movimento cultural de Caicó começa a colher frutos.




Toda Região do Seridó tem conhecimento que desde sua inauguração, o Centro Cultural de Caicó ficou mais tempo fechado ao público do que aberto, que apesar de ser um prédio novo, já teve duas desastrosas reformas que não conseguiram resolver seus problemas estruturantes, a última reforma no governo de Rosalba Ciarline complicou ainda mais, pois foi reduzida as portas de acesso e de emergência do prédio pela falta de acompanhamento da reforma pela gestão daquele espaço.
Pois é, depois de uma vida inteira de gestões desastrosas daquele espaço indicadas pela puliticagem, os artistas foram à luta, articulados com instituições de todo o estado conseguiu coloca na gestão um artista com conhecimento técnico, com suporte do movimento dos artistas, para trazer de volta para sociedade aquele espaço de cultura. Agora finalmente começará as obras de adequação do centro Cultural para atender todas as exigências técnicas para que o show possa continuar. Parabéns todos os artistas que foram para as ruas e para a luta.
Sim, mais agora começa a aparecer os pais da criança, tem muita gente com a cara de pau dizendo que conseguiu a reforma. Cuidado para não pagar mico em público! O movimento artista na gestão cultural sabe e tem registo de cada colaborador e principalmente de quem por interesse político virou as costas, bateu a porta na cara, dificultou, manifestou-se contrário e não contribuiu com a reabertura do Centro Cultura,