domingo, 2 de outubro de 2016

Se eleitos, como deveremos tratar os companheiros e companheiras dos candidatos que tem relações homo afetivas?




A eleições deste ano reforçar o debate sobre a igualdade de direitos entre mulheres e homens nas eleições municipais deste ano. É um espaço em que candidatas e candidatos podem assumir compromissos com a igualdade de gênero, e o eleitorado pode obter informações para melhor definir o seu voto. Outro aspecto importante nestas eleições são os candidatos a prefeito e a vereador que tem relações homo afetiva. Os que entraram na campanha assumindo sua sexualidade ou tratou do tema com respeito, tem grandes possibilidades de ser eleito, pois tem um grande eleitorado feminino e o movimento LGBTs interessado em políticas públicas para mulheres e LGBTs.

Dentre os mais de 144 milhões de eleitores que votarão nas eleições municipais de outubro, 52% são mulheres. No entanto, no universo de candidatos ao pleito, apenas 31,18% são candidaturas de mulheres aos cargos de prefeita, vice-prefeita e vereadora.

Nas eleições deste ano, 51 municípios brasileiros têm somente mulheres como candidatas à prefeitura, conforme levantamento realizado em meados de agosto pelo TSE. Atualmente, as mulheres ocupam 10% das prefeituras e representam 12% dos vereadores nas câmaras municipais.

Segundo a Carta Capital, “há apenas uma cidade do Brasil onde a participação das mulheres em candidaturas nestas eleições é equivalente à participação feminina no eleitorado. Baixio, no Ceará, onde metade dos candidatos são do sexo feminino e metade do sexo masculino. Levantamento de Carta Capital com base em dados do TSE mostra que, em todos os outros 5.567 municípios que realizam eleições neste ano, o número de mulheres é inferior ao de homens nas disputas. Em 4.172 cidades (75% das que têm eleição), as candidatas sequer chegam a um terço dos políticos na disputa. ”

Os avanços conservadores na política, com o aumento de força da bancada evangélica no Congresso e a retirada de questões relacionadas à identidade de gênero e orientação sexual dos planos de educação em todo o país são algumas das ameaças políticas enfrentadas pela população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Constantemente invisibilizadas, as pessoas que assim se identificam têm pouca representatividade em termos de política: no Congresso, apenas Jean Wyllys (PSOL) é gay assumido. No Executivo, a situação é semelhante, e em na maioria dos municípios brasileiros, até hoje, nunca houve um prefeito ou vice-prefeito LGBT.


A eleição municipal de 2016 será a votação com mais candidatos declarados gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que se tem notícia.

Dentro do quadro total de concorrentes para cargos a prefeitos, vice e vereadores, esses candidatos representam 0,04%.

O índice pode parecer pequeno, mas a existência de 215 políticos LGBT numa eleição é considerado bastante representativo, já que se trata do universo registrado desde 1996.


Na eleição de 2012 o prefeito de Lins (SP), Edgar de Souza (PSDB), foi o único candidato homossexual assumido a se eleger. Em todo o país ao cargo de chefe do Executivo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Sociólogo formado, ligado à igreja católica e à teologia da libertação, o prefeito começou cedo na política. Em entrevista ao G1, Edgar contou que, apesar dos ataques dos adversários na campanha do pleito passado, sua trajetória na vida pública foi o principal motivo para obter 53,23% dos votos válidos e garantir a eleição.


Se eleitos, como deveremos tratar os companheiros e companheiras dos candidatos que tem relações homo afetivas?


O melhor tratamento é o respeito, depois cada um dos companheiros e companheiras dos prefeitos (as), Vereadoras (res) eleitos, devem definir como gostariam de ser tratados. Mais e você já pensou nesta questão?

Nenhum comentário:

Postar um comentário