Veio a minha lembrança hoje, uma anedota bastante conhecida que eu escultava quanto criança, a da centopeia que é perguntada qual era o momento que ela movimenta cada uma de suas pernas, a centopeia fica inteiramente paralisada e incapaz de avançar um passo sequer. Ocorre algo semelhante com a educação e a formação do nosso município.
O que me leva fazer essa afirmação, são as celebrações da semana da pátria e o conteúdo apresentados nos desfiles e apresentações durante as celebrações. As musicas tocadas pelas as bandas e fanfaras na sua maioria com apelo sensual e a futilidade, as performas das comissões de frente nos leva a refletir sobre os conceitos "Educação - pra quê? Pra quem? Onde colocamos este "para quê" me parece não ser mais compreensível por si mesmo, diante das vivencias desta semana da pátria de 2013 em Caicó, tudo se torna inseguro e requer reflexões complicadas.
A pergunta "para quê" não pode ser simplesmente respondida para restituir por um ato de vontade, erigindo um objetivo educacional a partir do seu exterior. Os conceitos devem ser substancias compreensíveis por si mesmos a partir da totalidade de uma cultura.
O que nos parece ser, é que vivemos num tempo em que, ao que tudo indica, o
"para quê" já não é mais evidente. Chego a essa reflexão por assistir um desfile totalmente desligado da cultura e da conjuntura politica e da data que se comemorava.
Atrevo-me apresentar ainda um argumento que
talvez muitos professores apresentariam a partir de sua prática. Eles diriam: a
juventude não deseja uma consciência critica. Tenho escutado ultimamente essa argumentação e exemplos concretos da sua prática cotidiana que
aparentemente lhes dariam razão para essa argumentação.
Penso ser importante que o
principio do esclarecimento, da sensibilização para consciência de cidadão seja aplicado na prática educacional
em relação a essa fazer que chamamos juventude. Acredito que teremos que refletir sobre o que intendemos por educação, a quem estamos proporcionando e para que ela serve no processo de construção da sociedade que queremos.
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